Sem data prevista, ‘Novo Normal’ na área da Educação começa a ser elaborado com protocolos de retorno às aulas presenciais

Não apenas em João Pessoa, mas nos demais municípios paraibanos, a retomada das atividades escolares, de forma presencial, ainda não tem data definida nesse ‘novo normal’ implantado por conta da pandemia do coronavírus.

Não apenas em João Pessoa, mas nos demais municípios paraibanos, a retomada das atividades escolares, de forma presencial, ainda não tem data definida nesse ‘novo normal’ implantado por conta da pandemia do coronavírus. Como o índice de transmissão ainda é alto, as autoridades temem colocar a vida da classe estudantil, sobretudo de crianças, em risco. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (22) pelo secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, Cláudio Furtado, que, no entanto, adiantou que a pasta já estuda protocolos para o retorno das atividades.

A estratégia é se antecipar às soluções e realizar planejamentos para, no momento oportuno, estar pronto para colocar em prática.

“Não existe nenhuma volta anunciada, a volta de atividades escolares depende da questão das bandeiras do ‘Novo Normal da Paraíba’ e depende do comportamento das pessoas no Estado nos próximos dias nessa abertura. Tudo está sendo monitorado. O que está sendo feito são os protocolos, por exemplo, São Paulo estava previsto para retornar 15 de setembro, mas estão revisando essa meta, parece que vão adiar, e em outros estados também”, afirmou.

Ainda de acordo Cláudio Furtado, ainda não foi firmada nenhuma data para retorno. “Está sendo feita uma discussão e deve ser publicado um ‘Novo Normal Paraíba’, na área de Educação com todos os protocolos de retorno das aulas presenciais”, frisou.

No início dessa semana, o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, também alertou sobre a falta de previsão para a retomada das atividades escolares em na Capital, sobretudo no que diz respeito ao ensino infantil. Segundo ele, ainda não há sequer planejamento sobre esse segmento.

“Eu diria que não porque é o momento de maior risco, o segmento que mais aglomera, mais aproxima as pessoas e, consequentemente, aumenta a propagação do vírus”, afirmou.

Fulgêncio comparou a situação da Paraíba à da Alemanha e lembrou que lá, onde a pandemia já está controlada, o último segmento que retomou às atividades foram as escolares e acadêmicas, começando por nível superior, seguido do médio, fundamental e, por fim, as crianças,

Fulgêncio reforçou que a flexibilização precisa ter um acompanhamento continuo, contando com a obediência da população aos protocolos, além de observar diversos indicadores, como a de ocupação, de letalidade, de contágio (Rt), entre outros.

“São os indicadores associados à imunidade de rebanho, ou seja as pessoas que tiveram e estão imunes”, arrematou.

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