O conselheiro Fernando Rodrigues Catão vai presidir o Tribunal de Contas do Estado no biênio 2021/2022 afirmou na tarde desta quinta-feira (19) “que devido o momento de dificuldades que estamos atravessando com a pandemia do coronavirus, precisamos manter a unidade e a harmonia, pois cabe a todos os esforços para seguirmos em frente, avançando e superando os desafios” frisou ele durante entrevista.
Durante a entrevista, ele falou dos desafios que ainda estão à frente com o Covid-19 e lembrou os nove meses de convivência com a pandemia. Buscando superar as dificuldades, o conselheiro falou do esforço conjunto do Tribunal, que por meio de trabalhos remotos, manteve as atividades, realizando sessões por videoconferência e cumprindo, na medida do possível, com seu papel fiscalizador e pedagógico junto aos jurisdicionados.
Perfil do conselheiro – Natural de Campina Grande (PB), o conselheiro Fernando Rodrigues Catão é Engenheiro Civil pela Universidade Nuno Lisboa, do Rio de Janeiro e Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba desde maio de 2004.
Já presidiu a Corte de Contas no biênio 2011/2012. Exerceu também as funções de vice-presidente do TCE-PB e de Corregedor no biênio 2015/2017. Comandou a presidência da Primeira Câmara (biênio 2017/2018). E é atualmente o coordenador da Escola de Contas Conselheiro Otacílio Silveira (Ecosil).
Fernando Rodrigues Catão dispõe de larga experiência em administração pública. Foi Ministro da Integração Nacional, exercendo a função de 1996 a 1998. Secretário Executivo da Secretaria de Políticas Regionais do Ministério do Planejamento, e Secretário Executivo da Câmara de Políticas Regionais do Conselho de Governo Junto à Presidência da República.
Seu currículo também inclui o cargo de secretário executivo da Câmara de Políticas Regionais do Conselho de Governo junto à Presidência da República e a participação em missões no exterior, a exemplo da Mesa de Renegociação do Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural junto ao Banco Mundial (México, 1992) e da Feira Alimentaria de Barcelona (1994).
Como ministro, conseguiu, num memorável despacho, convencer o presidente Fernando Henrique Cardoso de que fazer a Transposição sem resolver a situação do Cariri e de Campina Grande seria um erro imperdoável. O presidente FHC compreendeu e autorizou incluir no projeto o que hoje se conhece como Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.