Semam-JP não descarta que contaminação química tenha causado mortes de peixes na Lagoa

A Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam-JP) não descarta que a morte de peixes registrada na lagoa do Parque Solón de Lucena seja resultado de uma contaminação química.

A Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam-JP) não descarta que a morte de peixes registrada na lagoa do Parque Solón de Lucena seja resultado de uma contaminação química. Na manhã desta segunda-feira, centenas de peixes mortos apareceram boiando no Centro de João Pessoa.

De acordo com o veterinário da Semam, Thiago Nery, a contaminação da água da Lagoa por esgoto já foi descartada, desta forma, após chuvas do final de semana, é possível que algum tipo de substância química levada pela chuva tenha contaminado a água.

– Estamos eliminando possibilidades. A Lagoa é um ambiente totalmente equilibrado e já vem há muito tempo com essa espécie de peixe, a tilápia, que é muito rústica e resistente, o que nos leva a desconfiar de fatores externos, ou seja, não foi nada que exista na Lagoa e sim uma contaminação que pode ser química. Tivemos uma chuva no final de semana e aí leva pra dentro [da Lagoa]. Hoje não há nenhum esgoto desembocando na Lagoa, devido a um anel sanitário que evita essa contaminação de esgoto, então, deixa a gente crente que foi algo trazido pela chuva, provavelmente, produto químico – afirmou o Thiago.

O veterinário da Seman acrescentou ainda que os peixe coletados da Lagoa não devem ser consumidos e declarou que amostras, tanto dos peixes quando da água já foram colhidas para análise.

Agentes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) fizeram a retirada dos animais mortos e a limpeza do local.

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