Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de causar morte de baterista em JP

Após analisar provas obtidas durante a investigação, a Justiça atendeu pedido feito pela Polícia Civil e decretou na tarde desta segunda-feira (25) a prisão preventiva do motorista suspeito de causar o acidente que matou o baterista Jailson Bandeira Bezerra, mais conhecido como Dainha Batera, da banda Tuaregs.

Após analisar provas obtidas durante a investigação, a Justiça atendeu pedido feito pela Polícia Civil e decretou na tarde desta segunda-feira (25) a prisão preventiva do motorista suspeito de causar o acidente que matou o baterista Jailson Bandeira Bezerra, mais conhecido como Dainha Batera, da banda Tuaregs.

A vítima integrava a banda de músicos Tuaregs e morreu no local do acidente ocorrido no domingo (24) em cruzamento do bairro de Manaíra, em João Pessoa.

O suspeito de provocar o acidente estava a bordo de carro modelo BMW, que trafegava em alta velocidade e despertou a atenção de uma viatura da Polícia Militar. Os policiais deram ordem para o carro parar, mas o motorista não obedeceu. Só parou após colidir em outro veículo onde estava o baterista, que morreu no local.

A ocorrência foi atendida por equipes da Central de Flagrantes de João Pessoa. O delegado Carlos Othon, responsável pela equipe   plantonista do dia, informou que o motorista da BMW foi preso em flagrante delito e autuado por prática de homicídio com dolo eventual.

“Ele estava a bordo de um veículo com motor adulterado com 550 cavalos, transitando em altíssima velocidade, desrespeitando sinais de trânsito e chegou a ultrapassar seis semáforos seguidos para fugir da abordagem policial”, afirmou Othon.

“Infelizmente, as ações do preso resultaram no acidente e morte da vítima. O motorista assumiu o risco pelo resultado de suas ações. Assumiu o risco pela morte de uma pessoa. Por isso, foi autuado por homicídio doloso, quando há intenção de matar “, declarou o delegado.

Apesar da prisão em flagrante delito, a Polícia Civil continuou com as diligências e localizou imagens em que o veículo e o condutor preso aparecem participando de “rachas” e “pegas”, espécies de corridas clandestinas.

“Juntamos essas provas ao inquérito e pedimos a prisão preventiva, o que foi acatada pelo Judiciário”, completou.

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