A paralisação dos caminhoneiros prometida para iniciar nesta segunda-feira (1°) fez a Polícia Rodoviária Federal reforçar o efetivo para acompanhar de perto a possível manifestação na Paraíba. Até as 7h, não foram registradas interdições em rodovias paraibanas.
Na BR-101, em João Pessoa, a PRF manteve diálogo com líderes dos sindicatos dos trabalhadores de transporte de cargas, próximo à Gauchinha. Em entrevista à rádio Jovem Pan João Pessoa, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas do Estado da Paraíba, Marcos Antônio, afirmou que o movimento pretende interditar parcialmente as rodovias para pedir adesão dos motoristas de transportes ao movimento.
Conforme a PRF, durante a madrugada, no município de Monteiro, no Cariri paraibano, houve um princípio de interdição, mas o movimento foi dispersado pelos inspetores federais. Mobilizações são formadas em via paralela à BR-110.
Por que a paralisação?
Os motoristas de caminhão reclamam do aumento do valor dos combustíveis e a política de reajuste da Petrobras, baseada em moedas internacionais. A categoria ainda reivindica acordos realizados com o governo federal, mas que não foram cumpridos, como a lei sobre o piso mínimo dos fretes.
O movimento é liderado pela CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), ANTB (Associação Nacional de Transporte no Brasil), e CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas).
A orientação é que os motoristas e apoiadores fiquem parados em casa, por causa da pandemia.
