Porteiro é indiciado por suspeita de estuprar jovem no prédio em que ele trabalha, na Paraíba

Inquérito, que foi enviado para o Ministério Público nesta sexta-feira (19), concluiu que existem indícios mínimos que indicam a materialidade da autoria do crime.

O porteiro suspeito de ter estuprado uma jovem de 27 anos que mora no prédio em que ele trabalha, no bairro Tambaú, na orla João Pessoa, foi indiciado pela Polícia Civil da Paraíba pelo crime de estupro de vulnerável, nesta sexta-feira (19).

O crime teria acontecido na madrugada do dia 10 de janeiro, quando a vítima havia ingerido bebida alcoólica e estava em situação de vulnerabilidade, por não ter condições de resistir aos abusos.

O site não conseguiu os contatos da defesa do suspeito e nem do síndico do condomínio.

A movimentação foi flagrada pelas câmeras do circuito de segurança do prédio. Após o caso, a mulher registrou um Boletim de Ocorrência junto à Delegacia da Mulher da Zona Norte, e o caso foi investigado pela delegada Luísa Nascimento.

Conforme a delegada, o inquérito policial foi concluído após a constatação de que existem indícios mínimos que indicam a materialidade da autoria do crime.

Luísa informou, ainda, que o suspeito e o síndico do residencial foram ouvidos. No entanto, ela optou por não revelar detalhes sobre os depoimentos, assim como do restante do caso.

O relatório com conclusão das investigações foi remetido para o Ministério Público nesta sexta. Mas, as imagens do circuito de segurança do prédio serão enviadas apenas na próxima segunda-feira (22).

Jovem relatou à polícia como os abusos teriam acontecido

Conforme o relato da jovem à polícia, ela chegou ao prédio visivelmente bêbada, com dificuldades de locomoção e se apoiou em uma cadeira no hall do residencial. Depois, pediu ajuda ao porteiro para ir ao banheiro. Ele a levou até o banheiro do hall, onde a vítima passou cerca de 20 minutos. Até então, de acordo com ela, o porteiro só a tocou para ajudá-la a se locomover.

Em seguida, o funcionário levou a vítima até o elevador. A jovem relata que viu que estava no andar de número zero, sendo que ela reside no 11º. Ela disse que comunicou ao porteiro, tentou resistir e permanecer no local, mas mesmo assim foi levada até um quarto que é destinado para repouso para colaboradores, onde o crime teria acontecido.

Em depoimento à polícia, a vítima explicou que sabia que estava sendo abusada sexualmente, mas que não possuía capacidade física para reagir ao abuso, devido à quantidade de bebida que havia ingerido.

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