A acusação de uma funcionária da empresa Nike contra Neymar por agressão sexual, publicada na quinta-feira pelo jornal americano The Wall Street Journal, trouxe à tona novamente o caso envolvendo o atacante do Paris Saint-Germain e a ex-modelo Najila Trindade, em 2019. À época, o jogador foi acusado por estupro na França. Após investigação, o inquérito foi arquivado.
No dia seguinte, Neymar esteve no mesmo quarto do hotel e foi agredido por Najila. A modelo gravou o encontro e alegou que buscava uma prova de que se encontrara com o atleta. O vídeo tem cerca de 60 segundos. A modelo afirmou que gravou todo o encontro, mas o vídeo completo teria sido furtado juntamente com seu tablet.
Najila e o ex-marido chegaram a ser acusados de fraude processual, denunciação caluniosa e extorsão. Ambos foram processados pelo Ministério Público. A Justiça de São Paulo absolveu Najila e o ex-marido.
No Rio de Janeiro, o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 36.ª Vara Criminal, também encerrou uma investigação sobre suposto crime cibernético que teria sido cometido por Neymar por vazamento de fotos íntimas da ex-modelo.
De acordo com a reportagem publicada na quinta-feira pelo The Wall Street Journal, uma funcionária da Nike disse a amigos e colegas que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva, em 2016. Este teria sido o motivo pelo qual a marca de produtos esportivos encerrou o contrato com o jogador do Paris Saint-Germain em agosto do ano passado.
Neymar nega a acusação. “Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, disse a assessoria do atleta, que justificou o fim do contrato com a Nike por motivos comerciais.