Confusão com PM armado interrompe protesto pela morte de motoboy em acidente, em Manaíra

O Corregedor Geral da Polícia Militar, Tenente-Coronel Severino do Ramo Gerônimo de Araújo, afirmou que receberá um relatório do Batalhão de Policiamento de Motos (Bepmotos) para analisar

O protesto de motoboys nessa terça-feira (21), pedindo justiça no caso da morte de Kelton Marques, morto no sábado (11) após ser atropelado por um veículo em alta velocidade, foi interrompido por um policial militar à paisana armado. Imagens nas redes sociais mostram a confusão já instalada e o policial com a arma em punho discutindo com um dos motoboys.

O Corregedor Geral da Polícia Militar, Tenente-Coronel Severino do Ramo Gerônimo de Araújo, afirmou que receberá um relatório do Batalhão de Policiamento de Motos (Bepmotos) para analisar e então determinar as providências que deverão ser adotadas. Ele também comentou que a corregedoria está disponível para receber os motociclistas e ouví-los, assim como o policial, que não teve a identidade divulgada, deverá apresentar sua versão do fato.

“No nosso entendimento, assim como o BepMotos falou, a situação foi controlada no local e a Polícia Militar vai tomar todas as providências e medidas necessárias”, disse.

O motoboy que aparece no vídeo discutindo com o motorista afirma que o protesto acontecia de forma pacífica, quando o homem apareceu já agressivo e com arma na mão. “Ele saiu do carro e queria passar ‘na tora’ no meio do protesto. Abrimos espaço para as pessoas passarem, mas quem chega e fala, mas ele já chegou com a arma na mão”, disse.

O homem afirmou que não percebeu que o policial estava armado e que também não sabe dizer se ele estava com uma criança no veículo, como chegou a ser informado. “Independente disso, o comportamento dele foi errado. Os policiais contiveram a situação e o intuito foi tirar o policial de lá, e nós seguimos com a manifestação. A nossa manifestação é pacífica, o intuito é de prender esse camarada não quer medir forças com ninguém, mas procurando resolver caso de uma pessoa que matou um amigo nosso de trabalho”, comentou.

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