A família de Adriano, servidor da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), que morreu neste domingo (2), no Hospital de Trauma, em João Pessoa, vítima de um atropelamento no bairro de Tambaú no último sábado (1), está de luto e clamando por justiça.
Nesta segunda-feira (3), durante o velório, mãe, esposa e um dos quatro filhos de Adriano desabafaram para a reportagem do programa o Povo na TV, da TV Tambaú/SBT.
“Eu só quero justiça, porque dessa forma não pode acontecer. Qualquer motoqueiro, um embriagado passa, leva a vida de um pai de família, vocês acham isso justo? Isso não é justo”, lamentou a esposa de Adriano.
De acordo com a família, Adriano foi atropelado com sua moto, próximo à esquina 200, no bairro de Tambaú, por uma pessoa de carro que não prestou socorro. Ele segue sem identificação. “As autoridades têm que correr atrás desse bandido e de outros bandidos também, que estão soltos por aí, só porque tem condição financeira”, prosseguiu a esposa.
“Meu pai passou a noite dormindo, saiu logo cedo sem avisar a gente”, lamentou um filho de Adriano. Emocionado, o jovem não conseguiu mais falar e foi ajudado pela mãe, que acusou a pessoa que provocou o atropelamento de dirigir de forma imprudente e embriagado.
“A gente tem táxi, aplicativo, porque pegar seu carro, sair da sua casa, encher a sua cara de cachaça e passar por cima do primeiro que tiver na frente? Como se a vida fosse banal! A vida transformou-se em banalidade”, lamentou.
