O acusado de matar a estudante de medicina Mariana Thomaz, em João Pessoa, pode ser transferido de presídio. Isso porque Johannes Dudeck permanece preso, desde a época do crime, na Penitenciária Especial no bairro Valentina de Figueiredo, porém ainda não apresentou uma comprovação de conclusão do ensino superior. O documento foi exigido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) durante a segunda audiência de instrução do caso, nesta sexta-feira (20).
“Até agora ele está em prisão especial, mas ainda não apresentou a documentação necessária para usufruir desse benefício”, explicou a promotora de justiça Artemise Silva.
Com a exigência do Ministério Público, a juíza responsável pelo caso vai estabelecer um prazo para que a defesa do acusado apresente o documento.
Durante a audiência, o Ministério Público foi a favor de que o acusado pela morte da estudante vá a júri popular. “Ele cometeu um crime doloso contra a vida, que é um crime que diz competência do tribunal do júri. A sociedade e a magistratura popular é quem irá julgar”, pontuou a promotora.
O caso
Mariana Thomás de Oliveira, de 25 anos, foi encontrada morta, com sinais de asfixia, no dia 12 de março em um apartamento no Cabo Branco, em João Pessoa. A jovem era natural do Ceará e estudava em uma faculdade particular da capital paraibana.
O suspeito do crime, o empresário Johannes Duceck, foi preso em flagrante. Ele é o proprietário do apartamento onde Mariana foi encontrada sem vida. Após o crime, o homem chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) alegando que a vítima teria sofrido uma convulsão.
O suspeito, que já havia sido acusado de agredir três mulheres em outras ocasiões, está preso na Penitenciária Especial Valentina Figueiredo.