O atual deputado Anísio Maia, que ficou logo atrás de Gilma Germano na votação do PSB, anunciou nesta terça, 11, que vai ingressar com uma ação eleitoral para requerer a primeira suplência de Gilma Germano (PSB), que hoje aderiu à campanha de Pedro Cunha Lima, adversário do governador João Azevêdo, também do PSB.
A decisão do deputado se baseia tanto na legislação eleitoral quanto no estatuto do PSB. “A nossa Legislação eleitoral é clara: uma vez eleito, o parlamentar está vinculado ao partido que o elegeu. A vaga pertence ao partido e não ao candidato, pois sem filiação partidária não há mandato eletivo”, explicou Anísio Maia.
“Não se pode abandonar os compromissos com o partido simplesmente por conveniência pessoal”, justificou o parlamentar.
O deputado ainda destacou que a atitude da primeira suplente eleita se enquadra em um caso claro de infidelidade partidária. “A eleição não se encerrou e já nos deparamos com situações em que o candidato parece desconhecer o próprio estatuto do partido ao qual está filiado. O que nós presenciamos hoje foi um exemplo de uso do partido para projetos pessoais. As diretrizes e decisões do partido ficaram em último plano, mesmo após todo o apoio e condições que foram oferecidas para que a vitória da candidata pudesse se concretizar”, comentou.