Terrorismo em Brasília: três paraibanos têm prisões mantidas por Moraes

Empresário vai responder em liberdade, mas terá que cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica

Três dos paraibanos presos após atos terroristas em Brasília tiveram a prisão convertida em preventiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (20). O subtenente reformado do Exército José Paulo Fagundes Brandão, o 2º sargento aposentado da Polícia Militar Rogério Caroca Barbosa e a advogada Edith Christina Medeiros aparecem entre as 942 pessoas que vão continuar presas para garantia da ordem pública e efetividade das investigações.

O empresário paraibano Giuseppe Albuquerque Santos vai responder em liberdade com imposição de medidas cautelares: a assessora parlamentar em João Pessoa Fabíola do Nascimento e a estudante Claudiane Pereira da Conceição.

A situação dos presos por envolvimento nos atos de terrorismo e na destruição de prédios públicos em Brasília, no dia 8 de janeiro, foi analisada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Além de José Paulo, Edith e Rogério, o blogueiro Marinaldo Adriano, a major aposentada Onilda Patrícia e o empresário James Miranda também já estão entre os paraibanos que tiveram a prisão convertida em preventiva.

No caso das pessoas que vão responder em liberdade, o ministro do STF considerou que embora haja fortes indícios de autoria e materialidade na participação dos crimes, especialmente em relação ao de tentar depor o governo legalmente constituído, não foram juntadas provas da prática de violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio público.

Além de Giuseppe, a estudante Claudiane Pereira e a assessora parlamentar Fabíola do Nascimento estão entre os paraibanos que vão responder em liberdade.

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