Após jogo entre o Botafogo-PB e Sousa, dirigentes do Belo agridem jornalistas, no Almeidão

De acordo com as informações Pedro Alves teria agredido verbalmente nas cabines de transmissão do estádio, pelo ex-dirigente Breno Morais, que mesmo sem ter um cargo oficial no Botafogo ainda segue sendo voz ativa no time.

Nesse sábado (18), após o jogo entre o Botafogo-PB e o Sousa Esporte Clube, que culminou com vitória do Belo, os jornalistas Fábio Hermano (CBN-PB), Pedro Alves (Jornal da Paraíba e GEPB) e Elialdo Silva, coordenador de esportes da Rádio Pop e presidente da Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos (APBCE), e que também trabalhava na cobertura da partida, sofreram agressão por parte de dirigentes do Botafogo-PB.

De acordo com as informações Pedro Alves teria agredido verbalmente nas cabines de transmissão do estádio, pelo ex-dirigente Breno Morais, que mesmo sem ter um cargo oficial no Botafogo ainda segue sendo voz ativa no time.

Já nos corredores do estádio, Breno ao lado do filho Alexandre Morais e do vice de futebol Afonso Guedes, teriam intimidado o radialista Fábio Hermano que nas palavras dos dirigentes estaria “prejudicando” o ambiente do clube.

As informações ainda dão conta de que seguranças arrancaram o microfone de Fábio e afirmaram que ele não seria mais aceito na Maravilha do Contorno e nas coletivas do clube.

Afonso Guedes ainda teria partido para cima de Fábio Hermano, numa aparente tentativa de agredi-lo fisicamente, mas foi contido por outros profissionais de imprensa que estavam no local.

“Breno Morais começou a me questionar sobre um comentário que eu fiz antes do jogo. O comentário foi que Léo Campos (lateral-esquerdo) como titular seria arriscado pelo lado direito forte de ataque do Treze (quis dizer “Sousa”). Foi um comentário simplesmente técnico. Ele falou que os meus comentários atrapalham o ambiente, que eu sou um mentiroso, me xingou de vários nomes, aí chegou segurança do Botafogo-PB tomando meu microfone, desligando… lamentável” disse Fábio Hermano.

Breno Morais foi um dos investigados na Operação Cartola, em 2018, acusado de integrar uma organização criminosa responsável por manipular resultados de futebol na Paraíba. O então dirigente do Botafogo-PB chegou a ser banido do futebol por determinação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e sofreu outras sanções, inclusive da Justiça Comum.

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