Central de Transplantes da PB registra recorde histórico com doações

A Central Estadual de Transplantes, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), alcançou um recorde inédito de doação de órgãos.

Central Estadual de Transplantes, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), alcançou um recorde inédito de doação de órgãos. Foram duas doações, registradas no Hospital de Trauma de João Pessoa, em um intervalo de menos de seis horas. Com isso, seis pessoas saem da fila de espera pela doação de um órgão e mais quatro deixam de esperar por uma córnea. Outro detalhe é que entre as doações está um coração, o terceiro doado este ano na Paraíba.

“Essa é a primeira vez que registramos duas doações em tão pouco tempo, e em apenas quatro meses de 2023 já alcançamos o mesmo número de transplantes de coração de todo o ano passado. Esse recorde histórico é o resultado do investimento que o Governo do Estado tem feito na capacitação das equipes e na melhoria da estrutura para que essas doações tenham êxito. Parabéns às equipes que fazem um trabalho sensível, em momentos tão delicados, e um agradecimento especial às famílias doadoras”, pontua a diretora da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Dias.

Os pacientes doadores foram um homem de 34 anos, que doou coração, fígado, rim esquerdo e córneas, e uma mulher de 30 anos, doadora do fígado, os dois rins e as córneas. A primeira captação começou por volta das 21 horas dessa segunda-feira (17), e a segunda teve início às 2h desta terça-feira (18). Os órgãos do primeiro doador foram todos destinados a receptores paraibanos, e os da doadora, sem compatibilidade com receptores do estado, foram aceitos pela Central de Transplantes de Pernambuco.

Toda a logística contou com o trabalho da equipe multiprofissional da Central, e ainda Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal, que ajudaram no rápido deslocamento dos órgãos até os hospitais transplantadores.

Para melhorar as condições de deslocamento e proporcionar maior agilidade, o Governo do Estado disponibilizou, desde 2019, uma aeronave para o transporte dos órgãos, em casos de grandes distâncias. A medida agiliza o processo, que é contado em horas para o sucesso.

Responsável por todas as fases, desde a identificação do potencial doador, entrevista familiar, captação, transporte dos órgãos e capacitação da equipe multiprofissional, a Central Estadual de Transplantes já registrou, em 2023, a renovação de 70 vidas através da doação de órgãos. De janeiro até agora foram realizados 49 transplantes de córneas, três de coração, 11 de rim, cinco de fígado e dois de medula óssea. Ainda aguardam na fila 442 pessoas.

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