Caso Lorrayne: Justiça adia julgamento de acusado de matar modelo

Durante a sessão de julgamento serão ouvidas quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público.

A Justiça adiou o julgamento de Keneddy Ramon Alves Linhares, acusado de matar a modelo paraibana Lorrayne Damaris da SilvaA audiência deveria acontecer nesta quinta-feira (4), em Cabedelo, mas foi adiada para 23 de maio.

O júri popular foi adiado porque o advogado de defesa do réu disse que não teve acesso a todos os autos do processo.

Adiamento ocorreu mesmo após chegada de advogados e testemunhas do caso. 

Para a audiência, a juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues havia pedido reforço do policiamento na unidade judiciária. O apoio da 6° Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) ocorre devido a grande repercussão que o caso gerou na sociedade paraibana.

Durante a sessão de julgamento serão ouvidas quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público.

O júri estava previsto para ocorrer em fevereiro, tendo sido adiado a pedido do advogado de defesa, por motivos de saúde.

Consta nos autos que Lorrayne foi assassinada, mediante asfixia mecânica, no dia 13 de dezembro de 2020, por volta das 3h. O fato ocorreu no interior de uma casa, localizada no centro da cidade de Lucena, ocasião em que o acusado ocultou o cadáver. O ex-namorado da vítima não aceitava o rompimento do relacionamento. Ele responde por homicídio qualificado, com a qualificadora de feminicídio.

Ainda conforme informações processuais, a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando ambos a coabitarem. “Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui