Caso Lorrayne: acusado da morte da modelo paraibana vai a júri hoje e família da vítima espera condenação máxima

O julgamento já foi adiado duas vezes, mas desta vez a expectativa é que o julgamento transcorra normalmente.

O julgamento de Keneddy Ramon Alves Linhares, réu pela morte da modelo paraibana Lorrayne Damaris da Silva, estava previsto para começar às 8h30 da manhã no Tribunal do Júri da Comarca de Cabedelo.

A expectativa em torno do julgamento é grande e de acordo como advogado Robério Capistrano, que representa a família da modelo, tudo indica que o réu seja condenado. “O acusado é réu confesso, vamos brigar pela condenação dele. Vamos trabalhar para que sejam mantidos todos os qualificadores e que o réu pegue pena máxima, entre 27 e 30 anos.”, resumiu.

A sessão será presidida pela juíza auxiliar da 1ª vara mista, Graziela Queiroga Gadelha de Sousa. O julgamento já foi adiado duas vezes, mas desta vez a expectativa é que o julgamento transcorra normalmente. Segundo apurou, antes mesmo do horário previsto, todos os envolvidos no caso já haviam se apresentado no local.

Consta nos autos que Lorrayne foi assassinada, mediante asfixia mecânica, no dia 13 de dezembro de 2020, por volta das 3h. O fato ocorreu no interior de uma casa, localizada no Centro da cidade de Lucena, ocasião em que o réu ocultou o cadáver. O acusado, ex-namorado da vítima não aceitava o rompimento do relacionamento. Ele responde por homicídio qualificado, com a qualificadora de feminicídio.

Ainda conforme informações processuais, a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando ambos a coabitarem. “Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.

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