O julgamento de Jonathan Henrique Conceição dos Santos, acusado de matar Patrícia Roberta Gomes da Silva em abril de 2021, vai ocorrer nesta quinta-feira (25).
A sessão, que deveria acontecer no dia 2 de maio, porém foi adiada, está marcada para o plenário do 2º Tribunal do Júri, a partir das 9h.
Jonathan foi apontado pelo Ministério Público como sendo o autor do homicídio qualificado praticado contra Patrícia.
A causa da morte, conforme a denúncia, foi por asfixia por esganadura ou estrangulamento, com emprego de meios que incapacitaram a defesa da vítima.
Relembre o caso
Moradora de Caruaru-PE, Patrícia Roberta veio à capital paraibana no dia 23 abril para encontrar um Jonathan Henrique, a quem conhecia há mais de dez anos, de acordo com familiares.
No dia 24, por chamada de vídeo, ela contou à mãe que Jonathan havia saído e a deixado trancada no apartamento dele, onde ela estava hospedada, no bairro de Gramame.
A mãe da jovem diz ter percebido que Patrícia estava triste e abatida. À noite, enviou mensagem para a filha e Patrícia informou que Jonathan ainda não tinha chegado ou dado notícias.
No dia 25 de abril, às 11h46, Patrícia Roberta avisou à mãe que Jonathan já estava no apartamento.
Logo após, às 12h06, a jovem disse que o amigo iria acompanhá-la na viagem de volta para Pernambuco e já havia comprado as passagens. Esse foi o último contato dela com a família.
Preocupados, os pais da jovem vieram até João Pessoa no dia 26 de abril para procurá-la e acionar a polícia. As buscas oficiais começaram no dia seguinte.
Durante as investigações, a polícia teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostravam o suspeito carregando um carrinho de mão com um tambor de lixo.
Em seguida, ele volta a aparecer na gravação, desta vez em uma moto e com algo semelhante a um corpo.
Ainda em 27 de abril, a polícia encontrou o corpo de Patrícia Roberta em uma região de mata no bairro de Gramame. Ela estava dentro do tambor de lixo. Os pés da jovem estavam amarrados e o corpo envolvido em lençol e plástico.
A polícia encontrou e prendeu Jonathan Henrique à noite. No apartamento dele, a polícia encontrou uma lista com nomes de mulheres, um altar com livros de magia e indícios de acesso à ‘deep web’.