Menos papel: tecnologia muda comportamento para pagamento de compras

Brasileiros usam cada vez menos o dinheiro em espécie para fazer pagamentos do dia a dia

Nem PIX nem cartão. A nova forma de pagamento de compras agora é por biometria facial. Em outras palavras, pagando com o próprio rosto. A novidade pretende substituir, aos poucos, as maquininhas de cartão por totens nas lojas, que podem cadastrar os rostos dos clientes para a liberação de pagamentos.

Mas essa ainda parece ser uma realidade distante para algumas pessoas. Isso porque, ao mesmo tempo em que as formas de pagamento se modernizam ainda mais, tem consumidor que ainda prefere pagar compras com dinheiros em espécie.

Para o economista Werton Oliveira, o PIX e o cartão trouxeram muitas facilidades, mas o pagamento em dinheiro não deixou de ser vantajoso. “Em termos de valor, o papel-moeda continua sendo atrativo da mesma forma”, explicou. Por outro lado, ele pontuou que uma das principais vantagens dos pagamentos instantâneos é a segurança.

Vale mais a pena você utilizar o celular, por exemplo, que faz todas as transações que precisa, seja à vista (com PIX ou cartões) ou com parcelamentos.

Quem não quer dinheiro?

Com o aumento das facilidades das novas formas de pagamento, alguns comerciantes e donos de estabelecimentos preferem evitar receber pagamentos em dinheiro em espécie, até por uma questão de segurança. Mas você sabia que não aceitar pagamentos em papel-moeda é ilegal?

O advogado Alan Richers explicou que essa prática é considerada uma recusa injustificável. Por isso, os estabelecimentos não podem impedir o pagamento em dinheiro em espécie. Nesses casos, o consumidor que se sentir prejudicado pode acionar o Procon.

Menos papel

Neste ano, o Banco Central (BC) divulgou um estudo revelando que os brasileiros usam cada vez menos o dinheiro em espécie para fazer pagamentos do dia a dia. A avaliação é da pesquisa Evolução de Meios Digitais para a Realização de Transações de Pagamento no Brasil.

De acordo com o Banco Central, em 2019, os saques de dinheiro em caixas eletrônicos e agências somaram R$ 3 trilhões. Em 2020, o total caiu para R$ 2,5 trilhões e para R$ 2,1 trilhões, em 2021 e 2022.

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