Volume de vendas na PB registra maior redução do país, em agosto

Também foi observada queda na receita nominal de vendas do setor paraibano (-2,7%), a mais forte entre todas as unidades da federação

volume de vendas do comércio varejista na Paraíba registrou a maior redução (-3,6%) do país, em agosto, frente a julho, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (18), pelo IBGE. O recuo foi mais intenso que o constatado na média brasileira (-0,2%) e contrasta com a alta estadual que havia sido observada em julho, na comparação com junho (2,3%).

Também foi observada queda na receita nominal de vendas do setor paraibano (-2,7%), a mais forte entre todas as unidades da federação. No cenário nacional, porém, houve uma leve variação positiva (0,5%).

Na comparação com o mês de agosto de 2022, no estado, a retração no volume de vendas foi de 24,5%, enquanto a queda na receita foi de 22,1%. Ambas foram as mais intensas do Brasil, que, na média geral, registrou acréscimos de, respectivamente, 2,3% e 3,2%.

Neste ano, até o mês de agosto, o comércio varejista paraibano apresentou reduções de –2,4%, no volume, e –1,2%, na receita, no comparativo com o mesmo período de 2022. Por outro lado, as variações acumuladas em 12 meses, em relação aos 12 meses anteriores, no estado, foram de 9,1%, a maior do país, e 11,5%, a 3ª mais alta, respectivamente.

Varejo ampliado

O comércio varejista ampliado, na Paraíba, também registrou recuos, tanto no volume de vendas (-6,2%), como na receita nominal de vendas (-4,9%), em agosto, frente a julho. Ambos foram mais intensos que os verificados nas médias brasileiras, de -1,3%, no primeiro indicador, e -1,2%, no segundo. O setor inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.

Além disso, no estado, foram constatadas reduções no volume (-14,8%) e na receita (-12,2%), em agosto, no comparativo com o mesmo mês de 2022 – as maiores retrações do país. Já nos acumulados do ano e dos últimos doze meses, foram observadas altas de, respectivamente: 2,9% e 9,5%, no volume de vendas; e de 5,5% e 13,5%, na receita nominal de vendas.

 

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