Nesta segunda-feira (13), o juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª vara criminal de João Pessoa, recusou o requerimento da defesa do padre Egídio de Carvalho para o adiamento da primeira audiência de instrução da Operação Indignus. O processo investiga o religioso por supostamente liderar um esquema de desvio de recursos do Hospital Padre Zé, na capital paraibana.
Atualmente, o religioso está em prisão domiciliar, em razão de estar se recuperando de uma cirurgia abdominal de urgência para a remoção de um tumor. Os advogados de defesa alegaram a delicada condição de saúde do padre e apresentaram um documento médico recomendando repouso absoluto por 60 dias.
Na decisão, o juiz José Guedes negou o pedido de adiamento e fundamentou que uma ex-diretora do Padre Zé permanece detida, priorizando assim a análise do processo.
“O acusado poderá participar da audiência virtualmente e caso não possa ser interrogado, serão ouvidas apenas as testemunhas arroladas pelas partes e posteriormente marcada uma nova audiência para o interrogatório do réu, o que não comprometerá o direito ao contraditório e à ampla defesa”, afirmou o juiz na decisão.
