O Ministério Público da Paraíba (MPPB) anunciou, nesta quinta-feira 915), a designação do promotor Bruno Leonardo Lins para assumir a investigação envolvendo o médico pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de cometer uma série de estupros contra meninas entre 4 e 9 anos.
A medida foi tomada após os promotores Arlan Costa Barbosa e Alexandre Jorge Nóbrega, que anteriormente conduziam o caso, se afastarem, alegando suspeição.
De acordo com a nota oficial do MPPB, Bruno Leonardo Lins foi designado para atuar no 3º cargo da Promotoria de Justiça de João Pessoa, após o afastamento justificado da promotora titular. O promotor agora é responsável pelo acompanhamento do processo contra Fernando Cunha Lima, que tramita em sigilo, dada a gravidade e a sensibilidade das acusações.
O MPPB ressaltou que, devido ao sigilo judicial, o promotor não concederá entrevistas nem fornecerá detalhes sobre o andamento das investigações.
“Em virtude do processo, pela sua natureza, tramitar em sigilo, o membro do MPPB não concederá entrevistas à imprensa e não repassará notas e informações que tragam quaisquer detalhamentos sobre esse caso, ficando sua atuação restrita aos autos do processo”, diz trecho da nota.
Confira nota completa
O Ministério Público da Paraíba (MPPB), em respeito ao trabalho dos jornalistas e ao direito à informação dos cidadãos, informa que o promotor de Justiça, Bruno Leonardo Lins, foi designado para atuar no 3º cargo da Promotoria de Justiça de João Pessoa, em virtude do afastamento justificado da titular.
Dessa forma, o membro da instituição ficará responsável pelo acompanhamento do Processo 0810116-12.2024.8.15.2002, que apura o envolvimento de um médico pediatra em casos de violência sexual contra crianças, amplamente divulgado pelos veículos de comunicação.
Em virtude do processo, pela sua natureza, tramitar em sigilo, o membro do MPPB não concederá entrevistas à imprensa e não repassará notas e informações que tragam quaisquer detalhamentos sobre esse caso, ficando sua atuação restrita aos autos do processo.
O promotor Bruno Lins compreende o papel essencial do jornalismo e sua contribuição ao tema, mas pede a colaboração dos profissionais da imprensa no sentido de compreender as limitações impostas pelo sigilo judicial desse caso.