João Pessoa apresenta queda de mais de 96% nos casos de dengue

Durante o mês de outubro, a capital paraibana registrou penas 48 casos da arbovirose

A cidade de João Pessoa apresentou uma queda no registro de casos de dengue durante o mês de outubro, com apenas 48 casos da arbovirose. Em comparação com o mês de março, quando foram confirmados 1.351 casos, a queda é de mais de 96%, de acordo com dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“Apesar da queda significativa registrada no mês de outubro, desde o segundo semestre deste ano, os números já apresentavam tendência de queda. De janeiro até junho foram registrados 4.717 casos, sendo os meses de março e abril com mais registros, respectivamente 1.351 e 1.078. Já em julho foram confirmados 509 casos, em agosto 453 e em setembro 341”, destaca a gerente de vigilância epidemiológica da SMS, Danielle Melo.

De acordo com o secretário de Saúde de João Pessoa, Luis Ferreira, a queda nos números de casos confirmados de dengue reforça a efetividade e importância das ações de prevenção realizadas ao longo do ano, tanto pelo poder público quanto pela comunidade.

“A Secretaria de Saúde vem desenvolvendo diversas ações de vigilância para prevenção e combate ao Aedes aegypti e a efetividade dessas ações fica comprovada com a queda no número de casos confirmados. Também precisamos destacar o papel fundamental da população que tem sido cada vez mais cuidadosa e seguindo as orientações do poder público e atendendo ao chamamento para a vacinação das crianças, que é outro ponto de super importância para esses nossos números baixos”, destaca o secretário.

Dengue – A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Serviço – Em casos de sintomas, o paciente deve se dirigir a sua unidade de saúde da família (USF) de referência. Se os sintomas são mais agudos, pode procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou o Hospital Municipal do Valentina (HMV), no caso de crianças.

Vacina contra a dengue – Disponível em todas as salas de vacina da Capital, além dos pontos volantes de imunização, a vacina contra a dengue é destinada ao público entre 9 e 14 anos de idade. O esquema vacinal possui duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

Para vacinação é importante apresentar um documento oficial com foto ou registro da criança ou adolescente, o Cartão do SUS e o cartão ou caderneta de vacina.

O imunizante contém vírus vivos atenuados da dengue, por isso induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus.

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