Trump faz primeira convocação a Putin e pede acordo de paz com a Ucrânia

O esforço de Trump para mediar o conflito será um teste importante para sua administração

O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez sua primeira convocação oficial ao presidente russo, Vladimir Putin, solicitando um acordo de paz com a Ucrânia. Em seu discurso na Sala Oval, Trump destacou a necessidade de negociações para evitar uma crise ainda mais profunda para a Rússia.

“Zelensky quer um acordo. Não sei se Putin quer, mas ele deveria. Está destruindo a Rússia ao não buscar a paz”, declarou Trump, enfatizando seu compromisso com uma cúpula entre os líderes para encerrar o conflito iniciado em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.

Críticas à gestão anterior e impacto econômico

Durante sua campanha presidencial, Trump criticou os altos gastos da administração Biden com ajuda militar e econômica à Ucrânia. Agora, como presidente, ele ressaltou que a guerra, originalmente prevista para durar uma semana, já se arrasta por três anos, trazendo sérios impactos econômicos para Moscou.

“É hora de buscar soluções que levem à paz e protejam os interesses de todas as partes”, afirmou Trump, reiterando sua visão de que um acordo beneficiaria tanto a Rússia quanto a Ucrânia.

Putin e Zelensky reagem à postura de Trump

Em resposta às declarações de Trump, Putin afirmou estar “aberto ao diálogo com a nova administração norte-americana” e reforçou a necessidade de uma “paz duradoura”, rejeitando tréguas temporárias. O Kremlin, no entanto, manteve suas exigências de que a Ucrânia renuncie à adesão à OTAN e reconheça a anexação dos territórios ocupados no leste ucraniano.

Por outro lado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, felicitou Trump e elogiou sua postura de buscar uma “política de paz pela força”, reafirmando o compromisso com um acordo justo para seu país.

Promessa de campanha em destaque

Trump reiterou uma de suas principais promessas de campanha: acabar com o conflito em um curto período. Durante a corrida presidencial, ele afirmou que poderia resolver a guerra em “24 horas” por meio de negociações imediatas. No entanto, em declarações recentes, reconheceu que o processo pode levar meses, mas reafirmou que está empenhado em cumprir esse compromisso.

O esforço de Trump para mediar o conflito será um teste importante para sua administração, especialmente em um cenário internacional ainda marcado por tensões geopolíticas e consequências econômicas severas.

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