Três homens são presos por furto e receptação da imagem do Imaculado Coração de Maria em Campina Grande

De acordo com o delegado Demétrius Patricius, um dos presos é suspeito de furtar a imagem, enquanto os outros dois seriam donos de sucatas que receberam a peça.

A Polícia Civil prendeu três homens suspeitos de envolvimento no furto e receptação da imagem do Imaculado Coração de Maria, localizada no bairro do Catolé, em Campina Grande. A operação foi realizada após buscas em diversas sucatas da cidade.

De acordo com o delegado Demétrius Patricius, um dos presos é suspeito de furtar a imagem, enquanto os outros dois seriam donos de sucatas que receberam a peça. Durante as investigações, a polícia encontrou pedaços de bronze da estátua, sugerindo que parte da imagem pode ter sido derretida. Um dos proprietários das sucatas confessou o crime, enquanto o outro preferiu permanecer em silêncio.

Confissão e investigações

Segundo a polícia, três homens confessaram o furto da imagem, porém apenas um deles foi detido, pois havia um mandado de prisão em aberto por outro crime. Nos estabelecimentos investigados, foram encontradas provas que reforçam o crime de receptação, incluindo resquícios de bronze que indicam a tentativa de descaracterização da peça.

Os três suspeitos foram conduzidos à Central de Polícia de Campina Grande, onde prestaram depoimento e aguardam a audiência de custódia, marcada para esta terça-feira (25). O suspeito do furto deverá responder por furto qualificado, enquanto os donos das sucatas serão indiciados por receptação qualificada e dano ao patrimônio público.

Relembre o caso

A imagem do Imaculado Coração de Maria, feita de bronze, foi furtada de uma praça no bairro do Catolé, um local de grande importância religiosa e cultural para a comunidade. O crime veio à tona no sábado (22), após a divulgação de vídeos nas redes sociais denunciando o ocorrido.

Em nota, a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus lamentou o furto e classificou o ato como um ataque não apenas à fé católica, mas também ao patrimônio público e cultural.

“Este crime não é apenas uma ofensa à fé católica e um ato de intolerância religiosa, mas também uma grave agressão contra o patrimônio público e cultural de nossa cidade. A praça e sua imagem representam um espaço de devoção, cultura e identidade para a comunidade de Campina Grande”, destacou o comunicado da paróquia.

O caso segue sob investigação para esclarecer todos os detalhes do crime e responsabilizar os envolvidos.

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