Justiça da Paraíba expede novo mandado de prisão contra pediatra acusado de abuso infantil

Nesta quarta-feira (5), completam-se quatro meses desde que Fernando Cunha Lima está foragido. As autoridades seguem as buscas para localizá-lo, enquanto a Justiça reforça a necessidade de garantir ordem pública e evitar novos crimes.

A Justiça da Paraíba expediu um novo mandado de prisão preventiva contra o pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estupro e abuso sexual de crianças durante consultas em seu consultório, em João Pessoa. A decisão foi assinada no dia 5 de fevereiro pela juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 4ª Vara Criminal da Capital.

Médico segue foragido há quatro meses

O mandado foi decretado devido à condição de foragido do médico em outro processo criminal, o que, segundo a magistrada, evidencia a intenção do acusado de evitar a prisão e compromete a instrução processual.

“Tal circunstância, por si só, demonstra o risco concreto à instrução processual e à execução de eventual pena, legitimando a decretação da prisão preventiva, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal”, afirmou a juíza na decisão.

A magistrada também ressaltou a gravidade dos crimes imputados a Fernando Cunha Lima e destacou que o comportamento do médico, ao se furtar da ação da Justiça, demonstra ausência de compromisso com o cumprimento das determinações judiciais, além de risco de fuga e reincidência.

Histórico do caso

Este é o segundo mandado de prisão expedido contra o pediatra. Em 5 de novembro de 2023, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou sua prisão preventiva, autorizando também buscas e apreensão de materiais como aparelhos eletrônicos e fichas médicas em sua posse.

Na ocasião, a Polícia Civil tentou cumprir o mandado em sua residência, no bairro do Bessa, em João Pessoa, mas o médico não foi localizado.

Buscas continuam

Nesta quarta-feira (5), completam-se quatro meses desde que Fernando Cunha Lima está foragido. As autoridades seguem as buscas para localizá-lo, enquanto a Justiça reforça a necessidade de garantir ordem pública e evitar novos crimes.

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