A Paraíba registrou a terceira maior taxa de crescimento no volume de serviços do Brasil em abril, com uma alta de 8,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado coloca o estado na liderança do Nordeste e bem acima da média nacional, que foi de 1,8%.
O desempenho positivo foi observado em todos os comparativos analisados. Na comparação entre abril e março deste ano, o setor de serviços paraibano cresceu 1,5%, enquanto o Brasil teve alta de apenas 0,2%. No acumulado de janeiro a abril, o crescimento na Paraíba chegou a 6,3%, também superior à média nacional, que ficou em 2,8%.
Ranking nacional
Na variação anual (abril contra abril de 2023), a Paraíba ficou atrás apenas de Tocantins (31,5%) e do Distrito Federal (8,9%). Sergipe aparece na sequência, com 8,3%, enquanto oito estados registraram queda no volume de serviços.
Setores com maior crescimento
Segundo o IBGE, quatro das cinco grandes atividades investigadas apresentaram resultados positivos, com expansão em 51,2% dos 166 tipos de serviços analisados. O principal destaque foi o setor de informação e comunicação, impulsionado por serviços como:
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portais e provedores de conteúdo na internet;
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tratamento de dados e hospedagem online;
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desenvolvimento e licenciamento de softwares;
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criação de programas de computador sob encomenda.
Outros segmentos também contribuíram para o bom desempenho:
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serviços prestados às famílias, com aumento na receita de restaurantes e hotéis;
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transportes, serviços auxiliares e correios, com destaque para o transporte aéreo de passageiros, logística de cargas, navegação interior e gestão portuária;
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serviços profissionais, administrativos e complementares, alavancados por consultorias empresariais, publicidade, intermediação por plataformas digitais e reservas de hospedagem.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) acompanha o comportamento conjuntural do setor, avaliando a receita bruta real das empresas formais com 20 ou mais empregados, excluindo os ramos de educação, saúde e serviços financeiros. O setor de serviços, ao lado do comércio e da administração pública, é um dos principais componentes do PIB nacional e estadual.