Obra de Jackson do Pandeiro é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Paraíba

Além da discografia marcante, também apresentou programas de rádio e televisão, consolidando-se como referência da cultura nordestina e nacional.

A obra de Jackson do Pandeiro foi oficialmente declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Paraíba por meio da Lei nº 13.902, sancionada nesta quarta-feira (17) pelo governador João Azevêdo (PSB). A iniciativa, de autoria do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), entrou em vigor com a publicação no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (18).

O Rei do Ritmo

Natural de Alagoa Grande, Jackson do Pandeiro (1919-1982) é considerado um dos maiores nomes da música popular brasileira. Cantor, compositor e multi-instrumentista, recebeu o título de “Rei do Ritmo” pela versatilidade e inovação em gêneros como baião, coco, rojão, marchinhas e samba.

Entre seus clássicos, estão “Chiclete com Banana”, “Sebastiana”, “Forró em Limoeiro”, “O Canto da Ema”, “Um a Um” e “A Ordem é Samba”.

Legado e influência

Ao longo da carreira, Jackson lançou mais de 30 discos e exerceu influência direta sobre artistas de diferentes gerações, incluindo João Gilberto, um dos criadores da bossa nova.

Além da discografia marcante, também apresentou programas de rádio e televisão, consolidando-se como referência da cultura nordestina e nacional.

Jackson faleceu em 1982, aos 62 anos, em Brasília, vítima de embolia pulmonar e cerebral, durante uma turnê nacional.

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