O ano de 2020, na Paraíba, será de homenagens a Sivuca, músico que se destacou nacionalmente como maestro, instrumentalista, cantor e compositor. Isso porque, por meio de decreto publicado na edição deste sábado (15) do Diário Oficial do Estado, foi instituído o “Ano Cultural Mestre Sivuca”.
De acordo com a publição “todas as secretarias e órgãos da administração direta e indireta do Poder Executivo estadual devem incorporar em suas ações e eventos informações alusivas” ao tema.
Serão realizadas, pela Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, atividades culturais e socioesportivas em âmbito escolar, mobilizando estudantes e funcionários em homenagens acerca da vida do Mestre Sivuca. Além disso, espaços de uso coletivo geridos por instituições públicas estaduais devem estimular a prática, produção e difusão de produtos e serviços culturais relativos à vida e obra do paraibano.
Nascido em Itabaiana, Agreste paraibano, Sivuca fez sucesso pelo país com seus arranjos que disseminaram a cultura nordestina pelo mundo. Ao lado de sua esposa e também cantora, Glória Gadelha, compôs um de seus maiores sucessos, “Feira de Mangaio”, eternizada na voz de Clara Nunes. Sivuca morreu, aos 76 anos, em 2006, vítima de um câncer de laringe, o qual se tratava desde 2004.
Em 2019, o Governo do Estado havia dedicado o ano ao centenário de Jackson do Pandeiro, cantor que também teve forte influência na disseminação da cultura nordestina pelo país.
Celso Furtado
Em novembro do ano passado, um outro decreto publicado no Diário Oficial do Estado, instituiu o ano de 2020 como “Ano Celso Furtado”, em homenagem ao centenário de um dos mais importantes economistas do país, o paraibano Celso Furtado, que morreu em 2004. De acordo com a publicação, o ano seria de comemorações com atividades envolvendo pesquisa, produções audiovisuais e afins, promovidas pelo Poder Público do Estado.
A Secretaria de Educação do Estado da Paraíba não confirmou se, com a publicação do "Ano Cultural Mestre Sivuca", as duas comemorações ocorrerão em paralelo, ou se o “Ano Celso Furtado” será cancelado.