O Ministério Público da Paraíba (MPPB) arquivou, nesta terça-feira (23), uma denúncia por suposto crime ambiental contra o Engenho Triunfo, localizado no município de Areia, após relatório técnico da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) concluir que não houve indícios de contaminação nem danos ambientais permanentes decorrentes do uso de ureia como herbicida.
A denúncia havia sido apresentada em setembro de 2023 por Franklin Felizardo da Silva Barboza, por meio da Ouvidoria do Ministério Público, alegando que a empresa estaria aplicando agrotóxicos que atingiam plantações vizinhas.
Em resposta, o Engenho Triunfo negou as acusações e esclareceu que não realiza aplicações por meio de drones nem utiliza agrotóxicos, mas fertilizantes à base de nitrogênio, aplicados por profissionais especializados para nutrição das pastagens.
A empresa reconheceu apenas um incidente pontual de deriva, no qual o excesso de fertilizante causou queima superficial temporária em pequena área do próprio engenho e de uma propriedade vizinha. O caso foi solucionado rapidamente e, segundo o relatório da Sudema, sem causar impactos duradouros ao meio ambiente.
A diretora executiva do Engenho Triunfo, Maria Júlia Baracho, comemorou a decisão do arquivamento e reafirmou o compromisso da empresa com práticas sustentáveis:
“Confiamos em nosso trabalho ético e comprometido com as causas ambientais e estávamos certos de que a verdade prevaleceria. Seguiremos firmes em nosso propósito de atuar com responsabilidade e justiça”, declarou.
O Engenho Triunfo também destacou suas ações socioambientais, como a reutilização do bagaço da cana-de-açúcar na geração de renda e a criação do Prêmio Empreender é Compartilhar, que distribuiu R$ 6 mil a microempreendedores paraibanos. A empresa mantém 60 empregos diretos, todos ocupados por moradores da cidade de Areia, valorizando a mão de obra local.




