Vereadores revelam cartas-renúncia para evitar que primeira-dama fosse eleita como presidente da Câmara

Dois vereadores de Cabedelo afastados, afastados do cargo, foram interrogados na manhã desta quinta-feira (22) no âmbito do processo que envolve as cartas-renúncia da Operação Xeque-Mate. Os interrogatórios de Fabiana Regis e Moacir Dantas foram conduzidos pelo juiz Henrique Jácome no Fórum de Cabedelo.

Eles apontam que foram feitas cartas-renúncia para garantir que Jaqueline Viana, esposa de Leto, não fosse escolhida como presidente da Câmara de Cabedelo.

Em seu depoimento, Fabiana nega que tenha tido aporte financeiro de Leto Viana durante campanha. “Nunca solicitei e nem aceitei qualquer tipo de financiamento. Nunca recebi e nunca aceitei nenhum tipo de favor”, garantiu a vereadora. Disse ainda que a carta-renúncia que foi assinada na época e que consta no autos dos processos não eram pra barganhar financiamento na campanha, mas pra impedir que Jaqueline fosse eleita presidente da câmara. A vereadora ainda foi para a tribuna da Câmara expor o caso das cartas porque quis mostrar em público que o propósito era outro.

O vereador afastado Moacir Dantas confirma que o grupo formado pra assinar as cartas-renúncia pra tentar impedir que Jaqueline fosse eleita presidente. “A gente queria evitar que Leto tivesse superpoderes”, declarou.

Moacir não recorda quem deu a ideia de guardar as cartas-renúncia. No entanto, ele destacou que o caso foi pensado para evitar que alguém do grupo viesse a desistir do acordo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui