Agente socioeducativo é preso suspeito de fornecer drogas para internos do Lar do Garoto, na PB

Um agente socioeducativo do Centro Educacional Lar do Garoto, em Lagoa Seca, no Agreste da Paraíba, foi preso na noite da quinta-feira (26) suspeito de fornecer drogas aos internos da unidade. De acordo com a delegada plantonista, Elizabeth Beckman, a ação do agente foi flagrada por câmeras de segurança após a direção receber uma denúncia e passar a monitorar a conduta do homem.

O agente foi flagrado por volta das 18h, quando, segundo a delegada, as câmeras registraram o momento em que ele entregava um material suspeito a três internos na ala provisória do Centro Educacional. Depois disso, a direção e outros agentes foram até a ala e encontraram a droga.

“A direção passou a monitorar esse agente. No início da noite de ontem, as câmeras flagraram quando ele estava pegando a droga da ala A pra levar pra um dos quartos da ala provisória, onde estão três internos maiores de idade. E, mesmo sendo uma pequena quantia de droga, cerca de 1,5g de maconha, ele foi autuado pelo tráfico por estar dentro de um centro educativo”, relatou a delegada.

A droga apreendida e o agente socioeducativo foram encaminhados à Central de Polícia Civil de Campina Grande. Segundo a delegada, o homem permanece detido aguardando audiência de custódia. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Lagoa Seca, que deve continuar as investigações.

 

Agente monitorado após denúncia

A delegada Elizabeth Beckman explica que a atitude do agente foi flagrada após a direção do Lar do Garoto receber um denúncia sobre a conduta do homem dentro do local. “Essa denúncia aconteceu três semanas antes disso acontecer. Aí ontem, um dos internos da ala A ficou a procura desse agente pra entregar um short, querendo que ele entregasse esse short aos internos na ala provisória”, relatou.

Ainda conforme a delegada, outro agente teria pego o short dos internos para entregar na ala provisória do centro. Ao revistar o material, o agente encontrou dois palitos de fósforo dentro do elástico do short. “Depois dessa situação, a direção começou a desconfiar da conduta do agente e da intimidade dele com esses internos”, frisou Elizabeth.

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