A defesa do estudante de 17 anos que ainda não foi apreendido e é suspeito de participar dos abusos sexuais no colégio Geo, no bairro de Tambaú em João Pessoa, junto com outros três meninos disse ao Portal ClickPB, nesta terça-feira (19), que o adolescente não teve qualquer envolvimento com os abusos.
"Ele não frequentava nem o mesmo turno dos meninos. Não tem nada a ver com a situação. A questão é porque ele se parecia demais com o outro, e aí os meninos confundiram", disse o advogado Rinaldo Mouzalas, que defende o jovem juntamente com o advogado Gustavo Botto.
Assim como os demais suspeitos, a defesa do adolescente também entrou, na semana passada, com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça e aguarda a decisão do desembargador Ricardo Vital. Os pedidos de habeas corpus dos demais três suspeitos foi negado pelo desembargador Ricardo Vital. Ele decidiu negar a liminar e manter a internação provisória dos adolescentes.
Segundo a defesa, o envolvimento do adolescente foi um equívoco das vítimas e do colégio. "As vítimas disseram que era um moreno de barba, então o Geo indicou todos os alunos morenos de barba, e ele era muito parecido com o outro, aí a testemunha misturou. Mas tem várias questões que mostram que ele nunca frequentou o turno da tarde", explicou o advogado
