Deputado do PSL reage às pretensões de ex-prefeitável de CG para ingressar na sigla de Bolsonaro: “Sempre foi de esquerda”

O deputado estadual Moacir Rodrigues (PSL), em entrevista ao portal, nesta quarta-feira (24), reagiu com estranheza às declarações do empresário campinense Artur Bolinha (sem partido) que afirmou que poderia também se filiar ao partido do presidente da República Jair Bolsonaro.

Moacir disse que não pretendia polemizar com Bolinha, mas, segundo ele, o ex candidato a prefeito de Campina Grande não tem nenhum alinhamento ideológico com o PSL. O deputado que é irmão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), disse que Arthur Bolinha sempre foi esquerdista, e defendeu princípios da esquerda, não tendo assim afinidade com as bandeiras políticas e ideológicas do PSL.

“Ele seria um estranho no partido e tem alinhamento com o governo de Cuba e Venezuela. Pois não é de direita e faz parte de outro agrupamento ideológico. Não tem sentido ele entrar no partido do presidente Bolsonaro, alfinetou.

Moacir ressaltou que em todas as eleições que disputou, Arthur Bolinha defendeu interesses diferentes da direita. O parlamentar citou como exemplo a última eleição em que ele concorreu pelo PPS e também não logrou êxito. O deputado lembrou ainda que Bolinha chegou a ser cotado para ser candidato a vice governador na chapa encabeçada por Ricardo Coutinho (PSL), na primeira eleição do socialista.

Em relação à insinuação de Bolinha de que o deputado deveria deixar o PSL, Moacir preferiu não polemizar, e disse que está focando no seu mandato, cuja prioridade é trabalhar para garantir  segurança hídrica na Paraíba, a exemplo da mudança no projeto de transposição do Rio São Francisco, com a distribuição de águas de Monteiro para os açudes de Sumé, Congo e Taperoá. E revitalização das matas ciliares do Estado.

Essa semana, em entrevista à imprensa campinense, Artur Bolinha disse que vem mantendo diálogos com o deputado federal Julian Lemos e que entende que o PSL de Campina pode proporcionar ao município o fim de uma gangorra política que existe há anos na Rainha da Borborema.

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