Gaeco quer afastamento de vereadores presos em operação

O Ministério Público Estadual não descartou, na manhã desta terça-feira (5), pedir o afastamento dos 11 vereadores de Santa Rita que foram presos durante a madrugada de hoje na ‘Operação Natal Luz’ do Grupo do  Atuação Especial Contra o Crime Organizado  (Gaeco) em conjunto com a Polícia Civil da Paraíba.

O promotor Reinaldo Di Lourenzo Serpa disse que vai esperar a audiência de custódia dos investigados e, caso o pedido de prisão preventiva não seja aceito pela Justiça, o MPPB entrará com uma ação para que eles sejam afastados dos cargos.

“Eles se submeterão a audiência de custódia em que poderão ser decretadas asuas prisões preventiva ou suas liberdades provisórias. Se forem liberados nada impede que o MP venha pedir o afastamento cautelar desses parlamentares para preservar a futura ação penal”, afirmou após entrevista coletiva na Central da Polícia onde foram revelados detalhes da operação.

De acordo com o promotor Romualdo Tadeu, que também participou da coletiva, o número de cursos dos parlamentares de Santa Rita com gastos excessivos de recursos públicos já vinham chamando a atenção do MPPB.

Ele alegou que somente durante o mês de julho deste ano viagens para três eventos renderam R$ 160 mil em diárias para os vereadores.

Sobre a ação que culminou com a prisão dos parlamentares, o promotor elencou várias evidencias que levaram a conclusão que o evento foi  realizado para beneficiar investigados com os recursos públicos.

“Percebemos que o seminário se resumia a reuniões nas manhãs em três dias dos cinco que os vereadores tiveram direitos a diárias. A própria palestrante divulgou em rede social que teria um evento em juazeiro do norte em datas coincidentes. Junto  a tudo isso concluímos que essa finalidade só tinha uma finalidade que era desviar dinheiro público”, afirmou.

A Polícia Civil adiantou que pretende ampliar as investigações para essas outras viagens que os vereadores realizaram com recursos da Câmara Municipal.

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