Homem morre após ser espancado em Catolé do Rocha, PB; suspeito é lutador de jiu-jitsu

Um homem morreu após ser espancado na noite da quarta-feira (30), em Catolé do Rocha, no Sertão paraibano. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Sylvio Rabello, que acompanha o caso, o suspeito é um lutador de jiu-jitsu, que teria dado um golpe conhecido como “gravata” no homem e, em seguida, agrediu a vítima com vários socos na cabeça. Segundo o delegado, a vítima teve o rosto desfigurado durante as agressões.

Conforme Sylvio Rabello, o caso aconteceu no sítio Rancho do Povo, zona rural da cidade. Segundo relato de testemunhas, suspeito e vítima estavam bebendo quando começaram uma discussão.

“Vítima e suspeito já tinham um desentendimento antigo. Ontem eles estavam bebendo e foi quando o suspeito resolveu se vingar e partiu pra cima da vítima. Como ele entende a parte técnica das artes marciais, ele deu logo uma ‘gravata’ na vítima e depois passou a agredir com socos na cabeça”, relatou o delegado.

A Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou ao local a vítima já havia sido levada para o hospital por uma ambulância. Francisco Ferreira da Silva Filho, mais conhecido por “Preto de Caetano”, de 43 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.

Após o crime, o suspeito fugiu do local. Até as 9h desta quinta-feira (31), as informações do delegado eram de que o homem ainda não havia sido localizado. O corpo da vítima foi encaminhado ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Patos.

 

Cidade registra o 25º homicídio em 2019

Conforme Sylvio Rabello, este é o 25º homicídio registrado em Catolé do Rocha somente em 2019. O delegado explica que o alto índice do crime na cidade está relacionado aos muitos grupos criminosos que atuam na região, que fica na divisa com o Rio Grande do Norte.

“Já são 25 homicídios na cidade desde o dia 1º de janeiro deste ano. A polícia realiza muitas operações na cidade e na região, com a prisão e apreensão de muito material ilícito. Mas esse número de casos deve-se ao fato de que a cidade faz divisa com o Rio Grande do Norte e na região existem muitas grupos criminosos, uns matando aos outros”, salientou.

Ainda de acordo com o delegado, a cidade registra cerca de dois a três homicídios por semana. “Tem semanas que não tem homicídio na cidade, mas tem semanas que chegam a serem registrados dois ou três casos, infelizmente”, concluiu Sylvio Rabello.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui