“Jamais recebi recursos de quem quer que seja pra fazer uso pessoal”, diz João Azevêdo

O governador João Azevêdo rebateu na manhã desta segunda-feira (13) as acusações feitas pela ex-secretária Livânia Farias de que ele teria sido beneficiado com repasses feitos pela Cruz Vermelha.

“Jamais na minha vida recebi recursos de quem quer que seja pra fazer uso pessoal, Jamais recebi mensalão de ninguém. A campanha foi  bancada com recursos do partido e eu jamais autorizei que alguém recebesse recursos ilegais para bancar essas despesas. Tivemos uma campanha limpa e a mim, como candidato, cabia estar no mundo rodando como rodei 40 mil quilômetros pela Paraíba e eu não cuidava dessa área financeira. Eu tenho uma história nesse Estado”, afirmou o governador.

Ele garantiu que os recursos gastos na campanha foram lícitos. “A campanha foi bancada com recursos do partido e eu jamais autorizei ninguém a receber recursos ilícitos. Foi uma campanha Limpa”, disse.

A declaração foi dada durante o lançamento do Programa de Incentivo ao Esporte Paraibano, cuja solenidade ocorreu na Vila Olímpica Parahyba.

João disse ainda que já previa que seria retaliado pelos auxiliares que foram exonerados na sua gestão: “Por conta de coisas que eu entendia que não fossem corretas dentro do governo, as retaliações iriam acontecer e está aí a prova do que eu dizia. Isso é natural. Você acha que pessoas que foram afastadas do governo, que fora citadas em algum tipo de envolvimento, estão satisfeitas com esse processo? Jamais!”, comentou o governador.

Em um novo trecho de seu depoimento prestado ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba, a ex-secretária de Administação do Estado, Livânia Farias acusa o governador do Estado, João Azevedo (sem partido) de ter sido beneficiado com repasses feitos pela Cruz Vermelha. O teor foi publicado pelo Estadão e diz que João teria recebido R$ 120 mil mensais depois que deixou a secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos para concorrer ao Governo do Estado em 2018.

A ex-secretária acrescentou que os repasses seriam feitos pelo seu ex-assessor Leandro Nunes, o primeiro a ser preso, a Deusdete Queiroga, atual secretário de Infraestrutura do Estado da Paraíba, para que fossem entregues a João.

Em nota, por meio de sua assessoria, o governador disse ao jornal que as despesas da pré-campanha e da campanha se deram de forma lícita e transparente, de modo que se terceiros se valeram desse pretexto para a prática de ilícitos, eles é que terão que responder.

Ainda segundo a assessoria de João Azevedo, “em face das medidas de combate à corrupção e do afastamento de secretários envolvidos na Operação Calvário já se esperava que o governador poderia ser vítima de retaliação dos que foram afastados”.

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