Para Julian, deixar o Coaf fora do Ministério da Justiça compromete combate à corrupção; Conselho agora está nas mãos de Paulo Guedes

Ainda sobre a derrota sofrida pelo governo federal, na questão em que a Câmara aprovou transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o Ministério da Economia, o deputado federal e presidente do PSL paraibano, Julian Lemos, usou suas redes para criticar os deputados federais paraibanos que votaram a favor da mudança, tirando o Conselho das mãos de Moro para agora ficar a cargo de Paulo Guedes

Dos 12 deputados federais da paraíba, cinco foram favoráveis à retirada do Coaf do controle do Ministério da Justiça, foram eles: Aguinaldo Ribeiro (PP), Damião Feliciano (PDT), Frei Anastácio (PT), Gervásio Maia (PSB) e Hugo Motta (PRB).

Para Julian essa não foi uma derrota para o governo, mas uma forma de ver quem está comprometido contra a corrupção.

“Lutamos bravamente para que o COAF ficasse no mistério da justiça, porém não foi uma derrota, foi mais uma oportunidade de vir à tona os que de fato estão comprometidos com o combate a corrupção no país, não digo todos, mas a maioria sim, portanto uma batalha não ganha, mas vamos vencer essa guerra!”, disse Julian por suas redes. Veja: https://www.instagram.com/p/Bx0Vs_YFYT7/?igshid=1is0sgjgk5sf1

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A votação é referente a um destaque ao relatório aprovado na Comissão Mista Especial da Medida Provisória (MP) 870, que discute a reforma administrativa feita pelo governo. O parecer previa a transferência do Coaf para a Economia e os deputados votaram um destaque para sustar os efeitos do relatório. De 442 deputados presentes, 210 votaram para manter o conselho na Justiça. Entretanto, 228 optaram pela retirada e alocação da estrutura na Economia. Quatro parlamentares se abstiveram.

Votaram favoráveis a manter o Coaf com o ministro, Sérgio Moro, os deputados: Efraim Filho (DEM), Julian Lemos (PSL), Pedro Cunha LIma (PSDB), Ruy Carneiro (PSDB).

Estiveram ausentes: Edna Henrique (PSDB), Wellington roberto (PR) e Wilson Santiago (PTB).

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