Paraíba tem 54 casos suspeitos de sarampo em investigação, diz Secretaria de Saúde

A Paraíba tem 54 casos suspeitos de sarampo sendo investigados. Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES), até o dia 4 de setembro 20 casos estão sendo analisados já que a primeira amostra foi indeterminada.

De acordo com a pasta, até o dia 6 de setembro, foram notificados 83 casos suspeitos de sarampo em municípios da Paraíba. Ao todo, 29 casos foram descartados. Nenhum deles foi confirmado.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o sarampo é uma doença infecciosa, transmissível e contagiosa. Pode evoluir para complicações e óbitos, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

 

Estratégias de combate

 

De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, uma das estratégias adotadas pelo Ministério de Saúde (MS) é a intensificação das vacinas de rotina, conforme Calendário Nacional de Vacinação, sendo duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade e uma dose para a população de 30 a 49 anos.

“Outra estratégia é a dose zero para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. É bom lembrar que essa dose não será considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação, devendo ser agendada a partir dos 12 meses com a vacina tríplice viral e aos 15 meses com a tetraviral ou a tríplice viral mais varicela. O Ministério também recomenda o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas em todos os contatos do caso suspeito”, explica.

 

Recomendação

A SES recomenda, ainda, que todo paciente que apresentar febre e manchas vermelhas no corpo, acompanhados de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da idade e da situação vacinal, procure uma unidade de saúde para a notificação e tratamento imediato.

O secretário da Saúde, Geraldo Medeiros, pontua que a Paraíba ainda não apresentou casos confirmados da doença, porém é preciso estar atento para a atualização das cadernetas de vacinação. “A vacina é a única forma de prevenção da doença, que é altamente contagiosa e pode ser fatal”, alertou.

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