Pastor paraibano que morreu em desabamento de prédios é sepultado no Rio de Janeiro

O pastor paraibano Cláudio Rodrigues, de 40 anos, que morreu durante o desabamento de prédios na Muzema, região do Rio de Janeiro, foi sepultado neste domingo (14). A cerimônia aconteceu às 17h no Cemitério da Pechincha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A esposa dele, Adilma Rodrigues, permanece internada em estado grave no Hospital Lourenço Jorge, na Barra. Ela ainda não sabe sobre a morte de seu marido. Já a filha do casal, Clara, de 10 anos, teve alta do Hospital da Unimed e acompanhou o sepultamento de seu pai.

Cláudio Rodrigues tinha 40 anos, era pastor, vice-presidente de associação de moradores da Muzema. Ele era natural de Serra Branca, no Agreste da Paraíba.

O cortejo e o sepultamento de Cláudio Rodrigues foram marcados por músicas evangélicas. Mais de cem pessoas acompanharam as cerimônias fúnebres do líder religioso. Fieis da igreja Assembleia de Deus Ministério Missões fizeram uma camisa em homenagem a Cláudio, com um versículo bíblico nas costas.

 

Sobre o caixão de Cláudio havia uma camisa do Muzema Futebol Clube, time que o pastor jogava nos fins de semana. De acordo com Bruno Rodrigues, sobrinho de Cláudio, a vítima é ex-jogador de futebol, tendo passado por times da Europa. Enquanto jogava bola, fazia também um trabalho missionário.

— Ele era pastor há 15 anos. Fazia parte dos “Atletas de Cristo”. Ele voltou para o Brasil quando a esposa ficou grávida — relembra.

O irmão de Cláudio, o comerciante José Carlos Rodrigues, de 49 anos, mora em São Paulo e veio ao Rio para o sepultamento do irmão mais novo.

— A última vez que falei com ele foi na quinta-feira às noite, ele estava organizando a limpeza da região onde morava, que ficou muito destruída após a chuva. Ele foi dormir às 4h da manhã — diz José Carlos.

Enquanto conversavam por aplicativo de mensagens, os irmãos faziam planos para o futuro.

— Disse para ele que tinha vontade de abrir um restaurante no nordeste. O Cláudio queria que fosse aqui no Rio, falou que os amigos jogadores de futebol poderiam ajudar na divulgação. Mas ele disse que se eu fosse abrir no nordeste, ele iria comigo. Só que aconteceu essa tragédia — contou José Carlos.

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