Polícia investiga fraude de R$ 1 milhão em contas bancárias na PB, DF e cinco estados

Uma operação da Policia Civil está cumprindo mandados judiciais na Paraíba, Distrito Federal e mais quatro estados contra criminosos suspeitos de integrar um esquema interestadual de subtração de valores depositados em contas bancarias.  Além da Paraíba, a operação ‘XCoderX’ está sendo realizada no Distrito Federal, Bahia, Ceará, São Paulo e Santa Catarina.

A ação está sendo coordenada por policiais da  Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal. A quadrilha é suspeita lesar 37 vítimas no Distrito Federal e outras dezenas em diversos estados. Ao todo são cumpridos 50 mandados judiciais.

As investigações foram realizadas em conjunto com os promotores de Justiça do Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

A quadrilha responsável pelos furtos dos valores depositados em contas bancárias eram realizados por pessoas com conhecimento em informática, responsáveis pelo recrutamento de beneficiários, laranjas que emprestavam as próprias contas para receber os valores subtraídos e pessoas responsáveis por auxiliar no processo de lavagem de dinheiro.

De acordo com a polícia, para realizar os crimes, os investigados ligavam para as vítimas utilizando um recurso tecnológico que fazia aparecer no identificador de chamada o número do telefone oficial de um banco tradicional do Distrito Federal. Durante as ligações, os criminosos se passavam por funcionários do banco e questionavam as vítimas sobre transações bancárias suspeitas.

Em seguida, as vítimas eram orientadas a irem até um caixa eletrônico para gerar um “QR CODE”, que deveria ser enviado para os criminosos por meio do aplicativo Whatsapp. De posse do número da conta, senha e QR CODE, os criminosos baixavam e instalavam um aplicativo do banco em seus telefones e passavam a realizar uma série de saques e transferências na conta da vítima.

A polícia acredita que o golpe possa ter rendido R$ 1,1 milhão para os criminosos, valor que pode aumentar se forem somadas as vítimas de outros estados.

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