Ricardo Coutinho faz alerta sobre posturas anticivilizadoras de Bolsonaro e orienta STF a ser mais presente no debate

Uma reportagem do portal UOL, desta sexta-feira (16), trouxe uma entrevista do ex-governador da Paraíba e atual presidente da Fundação João Mangabeira, Ricardo Coutinho (PSB) em que o socialista faz um alerta sobre a postura anticivilizadora adotada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sobretudo no trato com a região Nordeste.

Para Ricardo Coutinho, os ataques não só de palavras, mas institucionais, precisam ser mais vistos pelos outros Poderes.

“O Congresso e o STF, naturalmente, precisam ser mais presentes nesse debate. Vejo que o Executivo funciona a mil por hora, pelo menos na produção de coisas não civilizadas, e não é acompanhado pelos demais Poderes. Isso é muito perigoso”, alertou.

Intitulada ‘Preconceito de Bolsonaro com a Região Nordeste precisa ter freio’, a matéria engloba críticas do ex-governador a violência utilizada pelo chefe de Estado com o povo e as obras do Nordeste.

CONFIRA

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Chefe do Executivo da Paraíba por oito anos (2011-2018), o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) criticou a “violência” usada pelo presidente Jair Bolsonaro com os governadores, com o povo e com as obras do Nordeste. O principal exemplo, diz, seria o “abandono” do governo federal à transposição do rio São Francisco. “É uma discriminação odienta. É importante que as demais instituições ponham um freio nisso e atuem na defesa da democracia”, diz.

Em entrevista ao UOL, Coutinho pediu a responsabilidade ao Congresso e ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que vetem excessos de Bolsonaro. “O Congresso pode se afirmar mais, como fez em alguns momentos, por exemplo no decreto das armas. Ele teve boa atitude, mas não estamos vivendo momento de normalidade. Não tem nada normal no que ocorre hoje”, diz.

“Em qual época na história você viu um jornal austríaco de respeito dizendo que o Brasil elegeu um idiota? Em qual época tivemos presidente brasileiro atacando a vontade soberana de um povo, como no caso do Nordeste? As coisas estão num patamar anticivil.”

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