A atual diretoria tem um débito pela aquisição de Federico Mancuello com o Flamengo, interessado na aquisição de Giorgian De Arrascaeta. O fato foi parar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) em outubro passado, mas ainda não foi julgado pelo órgão ligado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Os cariocas ajuizaram execução na CNRD em 18 de outubro passado por conta do descumprimento do acordo referente à compra do meio-campista argentino. O negócio foi fechado em US$ 1,8 milhão (R$ 6 mi à época).
Ao acionar a CNRD, o Fla pretendia, por meio de pedido de tutela de urgência, a penhora de parte da premiação do Cruzeiro pela conquista da Copa do Brasil 2018. Na ocasião, a ideia era reter R$ 4 milhões dos R$ 62 milhões recebidos pelos mineiros pelo hexacampeonato diante do Corinthians.
Entretanto, a tutela de urgência do Flamengo foi negada, e a Câmara Nacional de Resolução de Disputas abriu um prazo para defesa, o qual se encerrou no fim de 2018.
O processo está há vários dias concluso para decisão e já se passaram 45 dias da distribuição da execução. O Cruzeiro recebeu a totalidade da premiação e não sofreu nenhum tipo de sanção.
A reportagem tentou contato com o departamento jurídico de Cruzeiro e Flamengo. No entanto, não obteve sucesso. A CNRD não se pronuncia sobre os processos em curso.
Este não é o único processo protagonizado pela Raposa na CNRD. O clube está inserido também no caso em que Fred deveria pagar R$ 10 milhões ao Atlético-MG pela ida à Toca II. Há uma dívida de parcelas de Ezequiel, que rescindiu recentemente para defender as cores do Fluminense. Folhapress