ALPB: oposição aguarda orientação da Procuradoria

O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Raniery Paulino (MDB), pregou ‘equilíbrio e racionalidade’ no grupo após a nova fase da Operação Calvário, deflagrada nesta terça-feira (17), que pediu a prisão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). Para o deputado estadual, o episódio é ‘triste e lamentável, mas necessário’.

“Essa é uma mancha que a Paraíba tem na sua política e na gestão.  O momento é de equilíbrio e racionalidade, e buscar os recursos que foram desviados”, defendeu. Raniery ainda pregou colaboração das investigações por parte dos agentes públicos e comentou os mandados expedidos contra colegas deputadas Cida Ramos (busca e apreensão) e Estela Bezerra (prisão), ambas do PSB.

“A Procuradoria da Casa – é importante – que se pronuncie, para nos orientar de como vai ser esse rito. Como líder da oposição cumprirei meu papel mesmo que seja em desfavor de algum colega”, avisou.

Também na oposição, os deputados Camila Toscano (PSDB) e Walber Virgolino (Patriotas) foram mais críticos com o governo de João Azevêdo (sem partido). Camila disse que não comemora o envolvimento de nenhum colega na operação, mas que quer ‘a verdade’. “Enquanto parlamentar eu fico triste, mas fico feliz de que a Paraíba esteja sendo passada a limpo. Tenho certeza de que a forma como está, esse governo não pode se manter. O governador não tem mais moral para comandar a nossa Paraíba”

Crítico ferrenho à gestão de Ricardo Coutinho, Walber Virgolino descreveu o momento como ‘único para a Paraíba’. “Acho que é o grande dia. A Paraíba está sendo passada a limpo. Chegamos ao chefe da quadrilha e todo o núcleo girassol está contaminado, e isso chega ao governador”.

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