Maratona incentiva a criação de projetos de tecnologia feitos por mulheres, na PB; ‘somos capazes’

Incentivar a criação de projetos de tecnologia ligados ao desenvolvimento sustentável e feitos por mulheres é o objetivo de uma maratona que teve início nesta quarta-feira (4), em João Pessoa. As propostas devem ser desenvolvidas no prazo de até dez horas.

A competição foi criada por uma empresa global de consultoria e tecnologia e é destinada para as colaboradoras da companhia. Este ano, cada membro da equipe vencedora ganhará a quantia de 500 euros como prêmio.

As propostas devem tratar temas ligados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e podem envolver reflexões sobre saúde e bem estar; educação de qualidade; água limpa e saneamento; energia acessível e não poluente; indústria, inovação e infraestrutura; cidades e comunidades sustentáveis; e ação pelo clima.

Durante o processo de criação, elas contam com a mentoria de um profissional da companhia, que criou a maratona. No fim do encontro, elas apresentam as propostas em cinco minutos.

O evento acontece simultaneamente em outros países como Espanha, Itália, Colômbia, Peru e México. No Brasil, onde a competição acontece pela segunda vez, existem cinco equipes que são as cidades de São Paulo, Recife, João Pessoa e Brasília.

A equipe paraibana é formada por seis mulheres. Uma mentora, que é Ludmila Almeida, gerente de operações na companhia; Kelyanne Gualberto, analista de teste; Lílian Saldanha, analista de negócios; Mariana Moura, analista de qualidade; Simone Tejo, coordenadora de projetos; e Virgínia Nóbrega, analista de dados.

As profissionais reconhecem o desafio de atuar na área das ciências exatas.

 

“Uma apoia a outra. A gente já encara esse problema desde a faculdade. A gente sabe que são poucas as meninas que continuam e terminam o curso. As turmas são predominantemente masculinas. É um desafio sobretudo para quem tem filhos e tudo o mais, mas a gente tem percebido essas mudanças na sociedade”, relatou Virgínia.

 

Para Simone Tejo, eventos similares estimulam a atuação feminina na área de tecnologia da informação.

 

“Passamos inspiração para outras pessoas, para mulheres que ouvem piadas, por exemplo, que somos capazes de fazer o que a gente quer, que a gente pode. E aqui na Paraíba. Não precisamos ir para grandes centros para fazer tecnologia, a gente é capaz de fazer aqui", destacou.

 

A empresa Indra pretende efetivar os projetos após o evento para que eles possam ser usados pela sociedade.

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