João diz que extensão do isolamento depende da população e não descarta lockdown

Governador condicionou as ações do Estado ao resultado de uma 'equação' simples: isolamento social, leitos de UTIs disponíveis e compreensão da população sobre o atual momento da pandemia.

O governador João Azevêdo (Cidadania) foi direto ao tratar sobre a extensão do decreto que prevê o isolamento social no estado ou a flexibilização da norma: tudo depende do comportamento da população. Se o índice de isolamento social estiver baixo, os leitos de UTI sobrecarregados e os paraibanos não estiverem demonstrando compreensão do atual momento da pandemia, o resultado não poderá ser outro, senão a prorrogação da quarentena. O gestor estadual comentou sobre esse e outros assuntos inerentes ao combate à Covid-19 durante uma live realizada na noite desta segunda-feira (25).

“Estamos trabalhando num plano, e ele precisa da sociedade, a definição se vai se estender, em que grau vai ser essa extensão, que atividades poderão voltar a funcionar, quais as atividades serão mantidas ou fechadas, será função desses parâmetros. É o isolamento social, os leitos de UTI, é observar que a população está entendendo e criar um grau de escalas diferentes para cidades e regiões”, afirmou o governador.

Com relação ao lockdown, João disse que o intuito não é reabrir nem fechar geral, o Governo do Estado está agindo de maneira cautelar, baseado em evidências científicas.

“Não há interesse nem em reabrir nem em fazer lockdown, temos que agir de acordo com as informações, números e dados que temos disponível. Se age com planejamento, não com emoção ou de forma irresponsável de se tomar as decisões. Tomamos decisões baseadas nas informações e planejamento que temos”, declarou João. Antes de emendar, citando que não descarta o ‘fechamento total’ de alguma região paraibana: “se houver necessidade em algum município de estabelecer lockdown, iremos decretar sem o menor problema”.

13º salário dos servidores

Sem garantir neste momento, mas destacando o empenho da gestão em honrar com o compromisso, como vem sendo nos últimos 17 meses junto ao funcionalismo público e praticamente assegurando o benefício. Esta é a atual situação do pagamento do 13º salário dos servidores estaduais, conforme João, em tom prudente com as contas do Estado.

“Eu vou saber no próximo mês. Se houver sanção desse projeto [que assegura incentivos fiscais aos Estados], faremos o possível para honrar esse compromisso, só se não tiver condições efetivas é que não cumpriremos. Mas estamos trabalhando, fazendo reservas desde janeiro, para ter esses valores. Vamos anunciar na data que for possível”, afirmou o governador.

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