Fagner adia álbum autoral para gravar músicas de tom seresteiro de 1930

Para dar forma ao projeto musical, o cantor vem compondo em parceria com Chico César, Clodo Ferreira, Fausto Nilo, Moacyr Luz e Zeca Baleiro.

Desde 2015, Raimundo Fagner vem alinhavando repertório para disco autoral com músicas inéditas – o primeiro do cantor e compositor cearense no gênero desde Pássaro urbano (2014), álbum lançado há seis anos.

Para dar forma a esse disco, o cantor vem compondo em parceria com Chico César, Clodo Ferreira, Fausto Nilo, Moacyr Luz e Zeca Baleiro.

Contudo, o plano de concretizar álbum autoral está adiado. Fagner decidiu priorizar a gravação de disco de tom seresteiro, produzido por José Milton com repertório formado por músicas antigas, a maioria da década de 1930.

Estão previstas neste álbum regravações de músicas que se adaptam ao clima de seresta, como Rosa (Pixinguinha com letra posterior de Otávio de Souza, 1917 / 1937), Malandrinha (Freire Júnior, 1927), Maringá (Joubert de Carvalho, 1931), Noite cheia de estrelas (Cândido das Neves, 1932), Serenata (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1935), Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), Lábios que beijei (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1937), Deusa da minha rua (Newton Teixeira e Jorge Faraj, 1939), Serenata do adeus (Vinicius de Moraes, 1958) e As rosas não falam (Cartola, 1976), entre outras composições pautadas pelo lirismo romântico.

Em mídia física, o último título da discografia de Fagner foi um CD ao vivo e DVD gravados em show feito pelo cantor com Zé Ramalho. O registro audiovisual desse show foi lançado em dezembro de 2014. Mas cabe lembrar que, em abril deste ano de 2020, foi lançado somente em edição digital o disco Ao vivo em Brasília, 2002, com inédito registro alternativo do show de Fagner com Zeca Baleiro nos anos 2000 – espetáculo já perpetuado em álbum e DVD editados em 2004 com outra gravação ao vivo.

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