Tudo o que é sólido se desmancha no ar. Todo o rigor de esquerdista raiz, antibolsonaro do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) dissolve igual a sonrisal quando ele próprio admite, em uma entrevista na última semana, que “o adversário do meu inimigo pode ser meu aliado”.
Faz parte da expertise política juntar o maior número de forças para se vencer um inimigo, no caso, para Ricardo, é o governador João Azevêdo (PSB). Nem que para isso, o líder girassol se junte com aqueles que mais achincalharam, no âmbito da política, seu nome e de seus aliados, quando do auge da Operação Calvário.
Isso mesmo, estamos vivendo para ver Cabo Gilberto, este que disse que anda protegido por que criticou os maiores criminosos do estado da Paraíba que teriam feito o maior esquema de roubo de dinheiro da saúde pública paraibana, dizer que recebe as deputadas Estela Bezerra e Cida Ramos na bancada de oposição.
Estamos vivendo para ver Ricardo Coutinho lançar sinais de fumaça para o agrupamento dos Cunha Lima, esses que, muito raivosos, se aproveitaram para disseminar o passo a passo da derrocada dos girassóis na Calvário. Eram paladinos da moralidade quando se comparavam a Ricardo.
A propósito, como diria meu colega jornalista Henrique Lima, perguntar não ofende: Camila Toscano e Cabo Gilberto votaram contra ou a favor da manutenção da prisão de Estela Bezerra, naquele dezembro de Juízo Final?
Vale a máxima para derrotar João Azevêdo: ideologia, ideologia… vingança à parte!