Bolsonaro quer decretar fim da pandemia no Brasil amanhã, diz colunista

De acordo com o jornalista, o presidente quer editar uma portaria mudando o status da covid-19 de pandemia para endemia.

Os presidentes da República, Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, fazem declaração à imprensa no Planalto

A pedido do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, corre contra o tempo para decretar o fim da pandemia no Brasil nesta quinta-feira (31). A informação é do colunista d’O Globo’, Lauro Jardim.

De acordo com o jornalista, o presidente quer editar uma portaria mudando o status da covid-19 de pandemia para endemia. Segundo Jardim, o objetivo seria anunciar a alteração num dia simbólico para ele, 31 de março, dia do golpe de 1964. A definição do ministro deve ser tomada nesta quarta-feira (30).

Neste caso, a Covid-19 deixaria de ser tratada como emergência de saúde pública e o uso de máscaras, por exemplo, poderá ser relaxado. Nesta quinta, deverá ser anunciado um pacote de revogação de medidas restritivas em vigor desde 2020 por causa da pandemia.

Entre as medidas tomadas, caso a pandemia seja rebaixada, estão a derrubada da obrigatoriedade de uso de máscaras em ambientes fechados e também abolir a proibição de venda de insumos ligados à pandemia para o exterior. A vacinação também seria diretamente afetada no país, uma vez que alguns imunizantes têm apenas permissão de uso emergencial.

São pelo menos 200 portarias que estão em revisão pela equipe de Queiroga, segundo Jardim. Entre elas medidas relaxadas para viajantes e a suspensão da exigência de testes de covid para quem desembarca no Brasil por via aérea e marítima.

De acordo com a Agência Brasil, nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 30.056 novos casos de covid-19. No mesmo período, as mortes em decorrência de complicações associadas à doença somaram 285.Com as novas estatísticas, a quantidade de brasileiros contaminados com o novo coronavírus desde o início da pandemia atingiu 29.882.397. O total de óbitos foi de 659.241.

Com informações dO Globo e Agência Brasil

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