O padre Egídio de Carvalho, Jannyne Dantas e Amanda Duarte terão suas prisões mantidas após a decisão do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que optou por rejeitar os embargos de declaração interpostos pelos advogados dos suspeitos, nesta segunda-feira (04). Os três foram presos por desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
A medida dos advogados questionou a decisão monocrática do desembargador, que determinou a prisão do trio, que comandou o Hospital Padre Zé e é apontado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) como principais participantes do esquema que teria desviado R$ 140 milhões do hospital.
A decisão do desembargador aconteceu em harmonia com manifestação da Procuradoria de Justiça.
Essa foi a segunda tentativa da defesa do padre Egídio de colocá-lo em liberdade. No dia 28 de novembro, o ministro Teodoro Silva Santos, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus da defesa e manteve a prisão do padre, que segue no Presídio Especial de João Pessoa.
Amanda Duarte está em prisão domiciliar por estar amamentando um bebê de quatro meses e Jannyne Dantas foi levada ao presídio feminino Júlia Maranhão, também na Capital.