Paulinho da Força nega a Galdino participação do Solidariedade em ação do PSDB

Presidente da Assembleia garante seguir investigando para descobrir quem, na Paraíba, participou da articulação junto à cúpula tucana

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) revelou, nesta segunda-feira (13), que o presidente nacional do Partido Solidariedade, Paulinho da Força, negou qualquer participação sua na ação movida pela cúpula nacional do PSDB no Supremo Tribunal Federal (STF), contestando a antecipação da eleição que o reconduziu à presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para o segundo biênio.

Neste final de semana, Adriano Galdino quebrou o silêncio e, em entrevista à rádio Difusora de Cajazeiras, disse que tomou conhecimento que a ação impetrada pela Direção Nacional do PSDB teria sido articulada pelo Solidariedade, conforme informações repassadas a ele pela sigla tucana no Estado.

Procurado nesta segunda pela imprensa para repercutir as declarações dadas em Cajazeiras, o presidente da ALPB revelou o teor de uma conversa que teve com o ex-deputado Paulino da Força, após sua entrevista no final de semana.

“Olha, tem muitas vertentes e tem muitas conversas, né? Tem conversa pra todos os lados. Depois que eu fiz essa fala, através do deputado Hugo Motta, dialogamos com o Paulinho da Força, que é um político muito coerente, né, e muito firme na sua exposição, muito verdadeiro. E ele foi taxativo em dizer que não tem nada a ver com isso. Então, já tá afastada essa vertente do Solidariedade”, contou Ariano Galdino.

“EU TIVE A OPORTUNIDADE DE CONVERSAR COM O PAULINHO DIVERSAS VEZES EM BRASÍLIA, SEI DA SUA COERÊNCIA, DE SUAS VERDADES. ENTÃO, NÃO TENHO MAIS QUE DUVIDAR A PALAVRA DELE. ENTÃO, ESSA VERTENTE DO SOLIDARIEDADE TÁ AFASTADA, NÉ?”, COMPLETOU O DEPUTADO.

O presidente da ALPB, no entanto, garantiu que seguirá apurando o caso até descobrir quem estar por trás da ação do PSDB.

“Nós estamos investigando, nós estamos dialogando, é claro que tem um CPF ou mais de um CPF da Paraíba, né? Não será um alguém de Rondônia, ou do Acre, ou de São Paulo, que tem interesse nesse tipo de ação aqui na Paraíba. Isso vai aparecer, vamos procurar saber realmente como foi, por que foi e quem foi e, quando eu tiver a certeza, só a certeza, é que eu irei dar os nomes e os CPFs de cada um, se for mais de um”, concluiu Adriano Galdino.

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